Tempo: Surgido durante a Primeira Guerra Mundial, em 1916.
Origem do nome: Deriva da palavra alemã “dada” que caracteriza os sons
balbuciados pelos bebés quando começam a querer
falar.
Intenção: Eles impressionados pelo clima de sofrimento e de
caos espiritual criado pela guerra, os artistas desse
movimento pretendiam negar os conceitos de arte e de
objecto, bem como as técnicas artísticas transmitidas
pela tradição, anulando o próprio conceito de arte a
autêntica arte seria a antiarte.
Autores: Em Zurique, Tristan Tzara (1896-1963);Jean Arp(1888-
1966); Hugo Ball (1886-1927) e Richard Hüsselbeck. Em
Nova Iorque, Marcel Duchamp (1887-1968); Man Ray
(1890-1977) e Francis Picabia (1879-1953).
Tematicas: Procurou temáticas provocatórias, explorando conteúdos
insólitos e incongruentes, aparentemente sem sentido.
Execução técnica e prática:Buscou inspiração no Cubismo, aplicando muitas
das suas técnicas e inventando outras, muitas vezes
provocatórias, como na pintura, a mistura de colagens
com objectos encontrados, as foromontagens, as
merzbilders e os rayographs; na fotografia, praticou
as fotomontagens e rayographs; na escultura, usou
ready-mades, contribuindo para revolucionar os
conceitos escultóricos e, consequentemente, promover a
modernização desta arte.
Intencionalidade: Pretendeu inquietar e provocar o público, afrontando os
conceitos e convicções artísticos tradicionais. Promoveu
para isso, a consciencialização/revelação do “absurdo”
e “vazio” que havia nesses mesmos conceitos e, neste
mesmo âmbito, contestou a ideia de arte, levando-a à
sua própria negação.
E o que defendiam: Os dadaístas defendiam que o artista deveria
regressar à sua antiga condição de artesão ou operário
especializado, contribuindo de modo útil para o bem-
estar da sociedade.
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